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sexta-feira, 19 de junho de 2015

A nova virose é identificada é menos agressiva que dengue

 A nova virose é identificada  é menos agressiva que a dengue

Pesquisadores do Instituto de Ciência da Saúde da Universidade Federal da Bahia (ICS/UFBA) descobriram o Zica Vírus em amostras de sangue de pacientes. A transmissão acontece pelo mesmo mosquito da dengue

AFoi com um susto que a funcionária pública Divane Freitas, 54, percebeu, ao se olhar no espelho, que estava com o rosto repleto de manchas vermelhas. “Desconfiei que fosse dengue, porque também estava sentindo dores no corpo, de cabeça e nos olhos”, conta. Ao olhar para o colo, Divane notou que as manchas, que coçam muito, também se espalhavam por todo o corpo. “Tomei um susto. Telefonei para um sobrinho, que é farmacêutico e ele me acalmou. Recomendou repouso e ingestão de muito líquido”, relembra ela, que vem seguindo todas as prevenções.

O Instituto de Ciência da Saúde da Universidade Federal da Bahia (ICS/UFBA) descobriu um tipo de vírus, o Zica Vírus, em amostras de sangue em pacientes com os sintomas da nova virose, na Bahia. Em nota, os pesquisadores Gúbio Soares e Silvia Sardi afirmam que o Zika Vírus foi descoberto esta semana em porções de sangue de pacientes de Camaçari (BA), por meio de uma técnica chamada RT-PCR.

O professor Gúbio Soares diz que o vírus causa um quadro muito parecido com o da dengue, em que o paciente pode apresentar sintomas como febre, diarreia, dores e manchas no corpo. Porém, este novo vírus é mais fraco e os sintomas mais brandos. “Zika Vírus não é tão grave quanto dengue ou chikungunya, não leva o paciente à morte. O quadro parece alérgico, é mais tranquilo e o tratamento é o mesmo”, explica o pesquisador.

Além destes sintomas, o paciente pode apresentar sinais de conjuntivite. O vírus é transmitido pela picada do mosquito Aedes aegypti, Aedes albopictus e outros tipos de Aedes, mas nunca havia sido detectado antes no Brasil ou na América Latina.

Esta é uma descoberta inédita e serve também para tranquilizar a população. “Quando você dá um diagnóstico, o paciente já vai mais tranquilo para o hospital”, destaca na nota o professor Gúbio. A descoberta contou com o apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado da Bahia (Fapesb) que disponibilizou recursos através do Programa de Apoio à Pesquisa para o SUS (PPSUS).

Em nota, divulgada na última quarta, a Secretaria da Saúde do Estado (Sesa) convocou alerta máxima aos profissionais de saúde para detecção precoce, bem como para o manejo clínico adequado para casos suspeitos de dengue, sarampo, chikungunya e doença exantemática não especificada.
 
Regressão espontânea
“Segundo as notificações compartilhadas pelas Secretarias da Saúde dos estados da Bahia, Maranhão, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Sergipe e Paraíba, todos os casos apresentam evolução benigna com regressão espontânea, mesmo sem intervenção clínica”, explicou a Sesa.

Saiba mais

Casos no Nordeste
De acordo com informações do Ministério da Saúde, até agora, foram identificados 6.807 casos da doença exantemática no Nordeste.

Faixa etária
O órgão federal ressalta que não há registro de casos graves ou óbitos pela doença. A faixa etária de 20 a 40 anos foi a mais acometida. Porém, há relatos de pacientes com quatro meses de vida e outro com 98 anos de idade, acrescenta o ministério.

Ocorrência
A nova virose vem sendo registrada em unidades de saúde do Nordeste desde o último mês de fevereiro.

http://www.opovo.com.br/app/opovo/cotidiano/2015/05/01/noticiasjornalcotidiano,3431121/nova-virose-e-identificada-e-e-menos-agressiva-que-dengue.shtml

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