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domingo, 1 de novembro de 2009

6 de dezembro como o Dia Nacional pela não Violência contra as Mulheres.

Ausência do estado; Delegacias para Mulheres
A deputada Iriny Lopes (PT-ES), integrante da Comissão de Direitos Humanos, ressaltou que a violência doméstica não se restringe aos maus tratos físicos. "Existe a violência financeira, a violência moral, aquela que agride verbalmente".
Ao comentar os casos em que os filhos presenciam as agressões, a deputada declarou: "Não temos só que combater a violência, mas também impedir que ela seja reproduzida".
O Governo está se mobilizando para construir delegacias especializadas que atendam as mulheres vítimas de violência doméstica, garantindo unidades em todas as capitais do País. A declaração foi feita pela secretária-adjunta da Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres, Maria Laura Sales Pinheiro.
O deputado Helenildo Ribeiro (PSDB-AL) associou os casos de violência à situação financeira. De acordo com o parlamentar, quando a mulher alcança um patamar de independência financeira, ela se encoraja para deixar a casa e ficar longe do agressor.
O doutor em Psicologia Social e coordenador da ONG Instituto Papai, Benedito Medrado, concorda que "a má distribuição de renda é um aspecto da violência". Ele alertou, porém, que nem sempre a independência financeira é um instrumento de liberdade para a vítima. "A mulher ainda cultiva o chamado amor romântico, que o casamento é para sempre. A situação é muito complexa", definiu.
A deputada Iriny Lopes (PT-ES) anunciou que vai apresentar projeto que define o dia 6 de dezembro como o Dia Nacional pela Concientização dos Homens pela não Violência contra as Mulheres. A deputada comentou ainda sobre a falta de treinamento nas delegacias de polícia não especializadas em mulheres, que muitas vezes provocam constrangimento e humilhações nas mulheres que denunciam violência. Iriny destaca que “nós temos deficiências nas duas pontas: faltam delegacias para mulheres por um lado, e casas-abrigo de outro”.
Estatísticas:
No ano passado, o Governo brasileiro publicou um relatório sobre a situação da mulher no País. O documento revelou que a cada 15 segundos uma mulher sofre algum tipo de agressão no Brasil. O relatório apontou ainda que mais da metade das mulheres agredidas não pedem ajuda às autoridades, o que só ocorre em casos como ameaças com armas de fogo e espancamento com marcas e fraturas.
O documento brasileiro mostra ainda que 33% das mulheres já sofreram alguma forma de agressão física, 27% foram vítimas de violências psíquicas e que 11% já sofreram assédio sexual.

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